quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pelotas/RS, dando exemplo na libertação animal

No ano passado, na minha campanha política, algumas pessoas libertárias questionaram e até me agrediram verbalmente/virtualmente quando lancei mão de um projeto de campanha que, ao invés de proibir uso de carroças, dava assistência aos cavalos, dando atendimento veterinário, fiscalização rígida e peso e horário limite para o trabalho dos cavalos, e quem não o fizesse, levaria uma boa multa a ser definida e recolhimento do cavalo. Me disseram mil coisas, que eu era bem-estarista (quando não é necessária a libertação desde que os bichos serem bem tratados, como o sacrifício de animais para consumo com técnicas que não causem sofrimento) e tantas outras, um blábláblá incrível de gente que não conhece como a coisa funciona. A ideia era de inicialmente fazer isto e com o tempo lançar a proibição, acostumando o povo com a situação e convencendo os demais vereadores que a lei deve ser aprovada.

Mas não é disso que quero falar. A novidade vem de Pelotas, com uma inovadora atitude que deve ser seguida como exemplo em todo o país!
Segue a seguir o que está sendo feito:
Um projeto do curso de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas está colocando chips em todos os cavalos usados nas carroças da cidade, para permitir monitorar como estão sendo tratados.
Os chips medem menos de 1cm e são implantados com uma injeção, que não causa dor, entre o músculo e a pele do animal. A implantação começou há cerca de um ano e até agora cem cavalos estão sendo monitorados.
Com a leitura do chip, que funciona como um espécie de código de barras, so veterinários têm acesso aos dados, histórico de atendimento do animal e nome do proprietário. Isso aumenta a responsabilidade do dono e faz com que tenha mais cuidado.
O trabalho é desenvolvido por 12 estudantes e três veterinários, coordenados pelo prof. Carlos Eduardo Wayne Nogueira.
Há nove anos estudantes de veterinária fazem acompanhamento médico dos animais usados pelos carroceiros.
O objetivo é mapear até o final de 2010 todos os cavalos usados em carroças em Pelotas, que são estimados em cerca de 2 mil.
(fonte: Zero Hora, 15/05/2009)

Um grande abraço a todos que visitam e leem os posts!!
Vanessa Drehmer

Um comentário:

  1. Olá Vanessa,
    Sou moradora de Pelotas e infelizmente a situação dos cavalos continua triste. Parece que o projeto não conseguiu progredir, visto a quantidade de cavalos fracos e explorados em meios urbanos. :\

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