quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Denúncia por abandono de Blogs e retorno da Epopéia
Mas perdoem-me: estou em época de Conclusão de Curso e isso não é fácil, minha gente!
Apenas para manter atualizados sobre a Epopéia Vegetariana: eles me responderam e até me ligaram, fizeram 3 novos sabores de sandubas sendo que um era COMPLETAMENTE VEGANO, porém em questão de um mês ou pouco mais que isso já não fazem mais. Por que? Certamente só eu que comprava pois sou uma 'fuçadora' de prateleiras de super e sabia que estes sandubas existiam. Se ninguém mais comprava, pois NÃO SABIA QUE EXISTIAM (A Cia. Zaffari não colocou nada avisando dos novos sabores para seus clientes) é meio óbvio que retirariam da produção.
E mais uma vez, quem paga o pato somos nós, vegetarianos/veganos sem opção para se alimentar.
Beijos e obrigada pela visita!
Vanessa.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Epopeia Vegetariana - primeira parte.
Mais uma ida ao Bourbon de Novo Hamburgo pra fazer umas comprinhas habituais.
Por ser um 'super' diferenciado dos especistas e exploradores Carrefour e Wal-Mart (apesar de patrocinar o Freio de Ouro desse ano e isso me anojou), sempre dou uma olhada nos produtos de padaria e naquelas gostosuras engordantes cheias de colesterol e gordura animal. Às vezes vale a pena dar uma olhada porque já me surpreendi com pãezinhos apetitosos sem lactose, receitas bacanas sem precisar tocar um defunto no recheio.
Enfim. Foi nesta última ida ao "Burbão" que fui dar uma olhadela nos sanduíches triangulares, aqueles iguais aos que me deliciava na época de escola, quando ainda comia algumas variedades de carne. Passando o olho nos sandubas vejo os tradicionais 'frango' e 'atum', mas me chama a atenção a etiqueta de um terceiro tipo que ali estava: 'creme vegetal'. Grande surpresa a minha, acreditando que poderia encontrar ao menos um sanduba lacto-vegetariano (seria um bom começo). Quando pego o troço dou de cara com umas duas ou três fatias de PRESUNTO. Sim, o creme vegetal só substituia a maionese e o resto era igual ou pior que os outros! Okay... continuei olhando e vejo um de palmito, que me surpreende pela etiqueta constar a frase "Sem Lactose" (todos produtos produzidos lá dentro tem o peso, ingredientes e se há lactose ou não - acho isso jóia). Aquela frase me fez brilhar os olhos: será que enfim, depois de tantos milênios eles fizeram uma receita livre e que poderei saborear?? Olhei pro bicho e vi que não tinha presunto, que maravilha. Então li a receita, que estava perfeitinha (nem maionese tinha) exceto quando cheguei na parte onde dizia PATE DE FÍGADO. Na boa: pra que colocar patê de fígado, que é ruim pra chuchu, não conheço ninguém que gosta e que estraga o sabor do palmito? Alguém muito desinformado e desinteressado criou este sanduba com aquela filosofia do "se não comer carne, não vai comer nada".
Tamanha decepção isso. A única rede de supermercados que vende maionese 100% vegetal, outros produtos livres de origem animal e que tem boa saída disso em todas filiais, não se liga de fazer receitas diferenciadas pro seu consumidor? Acham que o cara que não come produtos com leite é intolerante a lactose e o que não come ovo tem problemas com albumina ou colesterol. E só. Existe muita gente com esse tipo de problema, mas não pensam que as pessoas podem ter senso crítico e questionar sua alimentação e a maneira que os produtos vêm à sua mesa. Somos vegetarianos por causa ética, não precisamos e não queremos comer subprodutos de origem animal pra viver.
Mas não ficarei quieta, ou apenas escrevendo o texto aqui no blog. Escreverei este texto na íntegra para o SAC do Bourbon para saberem da insatisfação. Se eles responderem, colarei aqui o referido retorno.
Um abraço a todos que dão o ar da graça por aqui.
*Foto Fábio Chaves, do Vista-se: http://www.flickr.com/photos/vista-se
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Como escolher frutas e legumes
Olá amigos!
Seguem algumas dicas muito boas para a escolha dos hortifruti. Além destas, fica a dica de escolher produtos direto do produtor (evitar redes de varejo!), pois desta forma incentiva a produção local, a renda dos agricultores da sua região e a poluição (pq quando se traz um produto de fora, se gasta gasolina, etc, etc...)
Boa leitura a todos!
Conheça pequenos truques que vão te ajudar a encontrar o melhor na banca de frutas e legumes
É, sim, uma questão de experiência. Quem começa a ter a responsabilidade de abastecer a própria casa leva algum tempo para aprender a comprar frutas e legumes com a devida eficiência. E é comum vermos senhoras de idade avançada arrematando os melhores produtos do setor, enquanto jovenzinhos tendem a pagar caro por um saco de kiwis duros feito pedra.
Algumas manhas vêm com o tempo, mas dicas básicas ajudam muito nessa hora. Anote essa, por exemplo: frutas e legumes precisam ser escolhidos com calma, sem afobação, e devem ser colocados na parte de cima do carrinho para evitar ficarem amassados. Outro bom truque é conhecer a época de safra dos alimentos, pois, além de terem um bom preço nesse período, sua composição nutricional também é melhor.
Quando for à feira ou ao mercado, então, lembre de como comprar os clássicos abaixo:
Tomate
A presença do talo preserva o alimento por mais tempo e evita contaminações. Outra dica é não apertar os alimentos, porque isso impacta na fruta e ela estraga com maior rapidez.
Cebola
As melhores são as que estão bem firmes, sem pontos amassados ou úmidos, e com casca mais fina. Não tire a casca exterior para guardar: a cebola se conserva melhor com ela.
Batata
Prefira as que não tenham furos, brotos já nascendo ou manchas esverdeadas. Essas já passaram do ponto ou ainda não estão maduras, boas para preparar.
Mandioca
Apesar de ser uma raiz (e muitos acharem que ela deve ser 100% rígida) não é bem assim: na hora de escolher, a mandioca deve ser firme, sim, mas ceder um pouco à pressão dos dedos. Essas são as que se soltarão mais facilmente da casca e renderão melhores receitas.
Maçã
O pecado ao escolher maçãs é não verificar bem a casca. Um amassado externo pode resultar numa polpa amolecida e escura, ruim de comer. Sinta a fruta delicadamente com a mão para checar essas batidas indesejáveis – e prefira sempre as maçãs com cabinhos.
Laranja/Limão
No caso dos cítricos, primeiro é bom checar o peso, um bom indicativo de que a fruta está com bastante suco. A casca também é importante – ela deve estar mais para fina e lisa, sem machucados.
Banana
O odor da banana diz muito sobre ela. O cheiro forte demais indica uma fruta que já está muito madura e em vias de ficar passada. Como normalmente compra-se um cacho de bananas, prefira as mais amarelas ou até mesmo esverdeadas. Assim a última do cacho também ficará boa para consumo, sem estragar ao longo dos dias.
Berinjela
A casca da berinjela precisa estar lisa e brilhante, sem nós ou manchas claras. Sinta levemente com as mãos, sem apertar: a berinjela é normalmente leve, mas ela precisa estar bem firme.
Abobrinha
Prefira as abobrinhas que sejam de médias para pequenas, pois essas são mais novas e frescas. Elas não devem ter machucados ou avarias na casca (que é muito delicada), pois isso contamina o alimento por dentro.
Fonte: Vista-se http://vista-se.com.br/site/como-escolher-frutas-e-legumes
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Por que a Vaquejada é uma maldade
A vaquejada encanta multidões, mais ainda quando os vaqueiros obtêm vitórias com a proclamação “Valeu o boi!”. A vitória deles é a vibração de quem assiste. Para os vaqueiros e o público, é uma festa só. Mas e para os animais envolvidos nessa atividade? Eles gostam de ser freneticamente esporados ou de ser perseguidos e derrubados? É algo a se pensar sobre a moralidade de um dito esporte que, se vermos mais a fundo, consiste necessariamente em explorar e agredir animais.
Você que gosta de vaquejadas precisa entender o lado dos bois e dos cavalos também. Eles, ao contrário dos humanos que se divertem à beça, não saem nem um pouco beneficiados com a vida que têm. Se pudessem falar, você se surpreenderia com o desgosto deles por terem que viver com o fim de ser explorados e judiados em competições.
Por mais formosos que pareçam quando aparecem nas exposições de animais, eles sentem dor, bastante dor, e até medo durante as vaquejadas.
O puxão do rabo do boi dói bastante nele. Mesmo que ele seja considerado um boi fortão, considerado ótimo para vaquejadas, o puxão aplicado pelo vaqueiro quando ele vai para um lado e o animal para outro é forte demais para ele não sentir nenhuma dor. Isso é comparável com quando um maratonista que corresse atrás de você num campo de areia puxasse seu cabelo quando te encontrasse para te derrubar no chão. Você sentiria muita dor, assim como o touro sente quando é puxado e derrubado.
Sem falar em quando o animal tomba na pista e se atrita com o chão sertanejo, que não é rígido como cimento duro mas não é nada fofo. Já pensou em quando ele bate a cabeça no solo, o que não é raro?
Já nos cavalos, quando há o uso de esporas pelo vaqueiro, as esporadas dele doem bastante, mesmo quando não são aplicadas com esporas pontudas. Se seu filho pequeno calçasse botas com esporas em forma de moeda – as permitidas pela lei –, subisse em você como se você fosse um cavalo e começasse a te esporar brincando de vaqueirinho, você sentiria bastante dor nas costelas ou na lateral de seu abdômen.
Um outro detalhe: por que o boi sai do brete correndo tanto, se não é normal que um boi calmo corra tão rápido? Você já se perguntou sobre isso? Já passou pela sua cabeça que ele pode estar correndo por medo instintivo de ser caçado por um agressor? Já imaginou que esse medo pode ter sido induzido por agressões ocorridas dentro do brete? Aliás, o que se passa ali dentro? Você já se perguntou sobre isso, que nos é um mistério frequentemente respondido com mentirinhas ditas para desconversar?
É certo que nos divirtamos tanto só porque breteiros e vaqueiros causam medo e dor nos animais envolvidos?
Você pode pensar que esse sofrimento é compensado pelo ótimo tratamento que os cavalos de competição e os bois de puxar recebem quando não estão nos parques de vaquejada. Mas lhe digo que não, não há compensação para a dor e a tortura.
O cavalo de competição pode ser tratado como rei durante seu descanso, mas nada lhe compensa a violência, a dor das esporadas que o vaqueiro lhe aplica quando quer que ele corra o máximo possível para acompanhar o boi na pista. Quanto ao boi, pode ser até endeusado enquanto repousa no campo ou no curral, mas nada lhe pagará o fato de sofrer coisas dentro do brete que não nos são devidamente reveladas, o sentimento negativo que manifesta quando acelera na pista ou a dor sentida quando tem seu rabo tracionado por um cavaleiro de braços fortes que corre para outra direção e quando rola no chão de areia.
Peço a você um pouco de empatia, a capacidade de se ver no lugar de outra pessoa ou ser vivo, e faça um exercício mental em que você se põe numa situação parecida com esses animais supostamente tratados como nobres. Imagine-se preso numa fazenda, sendo servo do fazendeiro. Ele lhe dá a melhor alimentação e as melhores opções de lazer rural. Mas nessa suposição, esse bem-bom tem um preço: ele reservará meia-hora por dia para te prender numa casinha no meio do campo, te agredir de modo a lhe infligir bastante medo, abrir a porta da casinha, correr como um atleta para alcançar você – que estará correndo desesperadamente na ânsia de fugir da fazenda em que você está preso – e derrubá-lo no chão puxando seu cabelo crescido. Ele justifica sua prisão e exploração argumentando que você não tem sentimentos e vive para ser servo dele. Cinco anos depois, ele te vende por 50 mil reais para outro fazendeiro que fará as mesmas coisas com você.
Você gostaria de ter essa vida? Se não gosta, por que então compactua com uma atividade dita esportiva, a vaquejada, que faz algo bastante parecido com tudo isso com os animais?
Você pode argumentar então: “mas a vaquejada é parte de nossa cultura, é tradição, é a expressão esportiva da força do vaqueiro, que é o herói do Nordeste. Como vamos ficar sem uma tradição tão expressiva que é a vaquejada? Proibi-la é mutilar a identidade da região.”
Algo ser tradição não significa necessariamente que é algo bom e ético. Nas aulas de História, aprendemos sobre a escravidão, que moveu a economia brasileira por mais de 300 anos. Naquela época, falavam coisas muito parecidas: “Escravidão é tradição, é parte de nossa essência”, “Como viverá o Brasil sem a escravidão dos negros?”, “Proibir a escravidão negreira seria mutilar nosso país”.
Na Europa de antigamente e também na população brasileira de descendência portuguesa até a época imperial, as mulheres eram submissas aos seus maridos por determinação cristã (se duvida, leia na Bíblia as passagens em Efésios 5:22-24, I Timóteo 2:11-14 e I Coríntios 14:34-35). Essa era uma tradição, era parte da cultura cristã. Você aceitaria preservar a submissão feminina caso ela ainda estivesse em vigor só porque ela era parte de nossa cultura e tradição?
Se nossa região abolisse as vaquejadas e adotasse o respeito incondicional aos animais como parte de seus valores, o povo, como sendo tão criativo como sempre foi, certamente criaria novas formas de diversão e manifestação cultural, do mesmo jeito que criou o forró, o riquíssimo artesanato e tantos outros elementos artístico-culturais.
Então por que você se incomoda tanto com a ideia da abolição das vaquejadas? Por que se apega tanto ao valor cultural dela, se ela não é insubstituível e não é uma tradição saudável e digna de ser preservada?
Não é difícil entender que a vaquejada é uma atividade baseada na exploração e violência contra animais e não é uma tradição indispensável cujo fim vá fazer mal à nossa cultura. Se formos ver que a agressão contra bois e cavalos, para qualquer fim que seja, é um mal porque causa dor e medo neles, veremos que esse dito esporte não é uma atividade moralmente positiva.
Se eu fosse você, passaria a evitar vaquejadas. Começaria a boicotar esses espetáculos violentos que nos tornam pessoas sem sensibilidade e compaixão para com os animais.
Com a esperança de que a mudança ocorrerá, e fazendo parte dela,
Vanessa Drehmer.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
'Protetores' de animais me cansam...
Patético é quando alguém chega em mim, sabendo que sou vegetariana pelos animais e, talvez como medida reparadora, ou para não se sentir tão mal comendo um defundo na minha frente me diz. "Eu também amo os animais, mas não consigo deixar de comer carne."
Sinceramente? Se é pra falar isso então não fala nada, tá bom?
Mas não é nem desses exatamente que quero falar. É dos "Protetores" de Animais. Aqueles, que não podem ver um cachorrinho sarnento, um gatinho atropelado morto, etc. Sentem-se muito mal com o que veem e querem ajudar. Alguns dão potinho de água e ração pro bichinho abandonado, outros levam pra casa e outros ainda conseguem fazer mais ainda, dependendo daí da situação financeira da pessoa. Depois de sentirem essa misericórdia ao bichinho e quando conseguem fazer um mínimo que seja para um bicho de rua, se entitulam os 'protetores de animais abandonados'. É pura poesia, nossa. Lindo da parte deles.
O mesmo 'protetor' de animais citado acima, tão justa e boa pessoa, depois de fazer a bondade do dia vai para casa e (obviamente (?)) se alimenta de carne. Carne de vaca, de galinha, de peixe ou de porco, nas suas inúmeras opções existentes.
Mas peraí.... ele não é PROTETOR DE ANIMAIS? Quando uma pessoa se entitula a Madre Teresa de Calcutá dos Animais Não-Humanos ela não deveria proteger TODOS os animais? Não... ela passa a mão na cabeça do cachorrinho e passa a faca no músculo do boizinho. E tá achando q tá tudo certo, tá fazendo sua parte.
Para mim, que me tornei vegetariana por não aceitar a dor de qualquer animal, parar de comer algumas coisas de origem animal foi sim difícil. Não pense que é assim parar e pronto. A questão do hábito é foda pra qualquer um. Agora vem essas criaturas dizerem q é 'torturante' ficar sem carne... ah, é demais pro meu estômago!
Não digo para este 'protetor' que se não consegue parar de comer carne, que pare de ajudar os pets de rua. Continue ajudando como pode! Mas só não venha dizer que é o Protetor de Animais que não tenho saco pra esse blá-blá-blá mais. Você NÃO É protetor de animais, enquanto não parar de comer carne e fazer ativismo veg! Pensa nisso, cabeção!
E para os moralistas de plantão, que adoram vir com os argumentos de sempre (que eu ouço repetidamente há quase 7 anos), cito uma frase ótima da Alice Walker:
"Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para humanos, assim como negros não foram feitos para brancos ou mulheres para os homens."
Um abraço a todos que me dão a graça de sua visita!
Vanessa Drehmer
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Tubarões, Drogas, Mentiras e Corrupção na Costa Rica
Texto retirado do site da Sea Shepherd, postado integralmente. Boa leitura e, se possível, divulgue, passe adiante!
Tubarões, Drogas, Mentiras e Corrupção na Costa Rica
23.06.2009
Por anos, a pequena nação da Costa Rica tem aproveitado os frutos do mito de que é algum tipo de paraíso ecológico. A verdade é que a Costa Rica é uma das nações mais corruptas e ecologicamente destrutivas da América Latina.
Equador, Panamá e Colômbia estão bem mais preocupados com questões ecológicas e com o controle do crime ambiental do que a Costa Rica. Mas a Costa Rica tem uma boa agência de Relações Públicas e uma vasta natureza mantém a Costa Rica estonteantemente verde como uma esmeralda por fora enquanto, por dentro, uma podridão permeia a nação.
Fora a poluição química da indústria da banana e a destruição da Floresta Tropical pela derrubada das árvores, a Costa Rica é uma das nações mais destrutivas de tubarões no planeta Terra. No porto de Puntarenas, a “máfia das barbatanas de tubarão” controla a polícia e os tribunais, comprou os políticos locais e tem tentáculos que envolvem as burocracias governamentais de San Jose com sua corrupção.
Nós temos assistido como a população de tubarões nas águas das Ilhas Coco e pela costa da Costa Rica tem diminuído quantidade alarmante. É uma situação séria que está sendo encobertada pela corrupção política e burocrática costa-riquenha.
A extensão dessa atividade criminosa pode ser vista na recente apreensão de 1 tonelada de cocaína encontrada dentro de corpos de tubarões congelados a bordo do cargueiro Dover Strait por autoridades mexicanas.
Os tubarões congelados foram carregados em Puntarenas, onde a indústria ilegal do comércio de barbatanas opera abertamente e sem interferências policiais.
Inspetores da Marinha , a sudeste, no porto de Progreso, no estado de Yucatan , na terça-feira, detectaram uma anomalia em dois containers de navios durante uma checagem de raio-x rotineira, de acordo com uma notícia da Marinha.
Os inspetores miraram em um carregamento de tubarões. Ao abrir um dos peixes congelados, encontraram sacos pretos contendo pacotes retangulares recheados de cocaína.
Ao todo, as autoridades recuperaram 870 pacotes de cocaína pesando 894kg, segundo declaração da Marinha.
Os mesmos elementos criminais envolvendo o tráfico de barbatanas de tubarão também envolvem tráfico de drogas. Acabar com o finning na Costa Rica já seria meio caminho andado de acabar com o trafico de drogas.
Julie Andersen, da Shark Angels _ entidade em prol da conservação da vida dos tubarões _ , responde à apreensão das drogas dizendo: “Talvez agora as
pessoas verão a realidade do comércio de barbatana de tubarões: uma asquerosa e destrutiva indústria, formada por assassinatos, ganância, quadrilhas e muito, muito dinheiro...assim como o tráfico de drogas. Apesar de chocante, não é uma surpresa que drogas estejam sendo escondidas em tubarões mortos, pois, como se sabe, há tempos os traficantes vêm fazendo lavagem de dinheiro através do comércio da barbatana de tubarão. O que muitos não percebem, no entanto, é que os tubarões estão desaparecendo de nossos oceanos, logo seu valor poderá ser bem maior do que aquele da cocaína apreendida – não apenas na mesa de jantar, mas para os nossos oceanos cambaleando para um precipício.”
Operações da Sea Shepherd na Costa Rica foram suspensas em 2005 depois que a Sea Shepherd equipou os guardas florestais da ilhas Cocos com geradores de energia, radares e roupas. Oito pescadores simplesmente nos acusaram de tentativa de assassiná-los, e apesar da cobertura de vídeo de todas as atividades da Sea Shepherd, documentado no filme Sharkwater e sem nenhuma prova além da acusação, os tribunais de Puntarenas ordenaram minha prisão e detenção por um ano enquanto eles investigavam a acusação. Depois, um juiz me contatou para dizer que a ordem poderia ser revogada por $100.000. Eu respondi que nós não participamos nesse tipo de jogo.
Nesse exato momento, nas águas de Puntarenas, os caçadores estão carregando e descarregando barbatanas de tubarões, secando-os em seus telhados e recheando seus corpos com cocaína antes de congelá-los. Ainda assim, nenhum policial ou membro da Guarda-Costeira costa riquenha investigou seriamente esse nicho de carnificina e corrupção.
Vício e propina são a lei em Puntarenas. Os juízes, promotores e a polícia são subornados e a eterna destruição de ecossistemas marinhos continua impune.
Barbatanas de tubarões e drogas, propina e corrupção, destruição ecológica, pesca ilegal, e poluição química são os demônios que dominaram a Costa Rica. O governo é dirigido por políticos inescrupulosos e os tribunais por leis inescrupulosas, todos dispostos a vender o que uma vez foram as belíssimas e variadas maravilhas ecológicas da Costa Rica. Logo, a “rica costa” não mais será rica em diversidade e a destruição dos tubarões e o colapso da pesca irão consagrar a destruição da nação da Costa Rica, uma nação sendo destruída por aqueles que deveriam guardá-la politicamente e legalmente.
A Sea Shepherd saúda a vigilância e profissionalismo das autoridades mexicanas por interceptarem aqueles tubarões congelados e suas entranhas de cocaína.
Muchas gracias a los Federales Mexicanos por un trabajo bien hecho!
Um abraço a todos,
Vanessa Drehmer
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Procurando um(a) companheiro(a)? Veja opções ideais!
Abaixo segue a mensagem de um email muito importante. São cães que estão indo para o CCZ pois o senhor que cuida deles está com 91 anos. Além de uma denúncia de um vizinho infeliz. Uma boa companhia para este inverno e para tantos outros, que vai retribuir da melhor forma o carinho que você irá dar para ele!
No corpo do email há os contatos para quem quiser adotar um deles!
"Amigos
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Pelotas/RS, dando exemplo na libertação animal
Mas não é disso que quero falar. A novidade vem de Pelotas, com uma inovadora atitude que deve ser seguida como exemplo em todo o país! Segue a seguir o que está sendo feito:
Um grande abraço a todos que visitam e leem os posts!!
Vanessa Drehmer
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Gripe Suína, doença ou jogo milionário?
A gripe suína e a paz que eu não quero
Vanessa.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Hipocrisia
Somos seres humanos pensantes, racionais e com o poder da lógica. Também temos capacidade de nos expressarmos de forma verdadeira ou mentirosa, coisa que os animais não-humanos popularmente são ditos como irracionais e insintivos, incapazes de fazer.
E por termos tantas capacidades, um dia um mané resolveu dizer que nosso polegar opositor era sinal de raça superior.
E neste dia, o ser humano, superior a todos os outros animais, começou a usar os animais para benefício próprio.
Há muitos e muitos anos (aliás, milhaares de anos), quando o ser humano, mesmo tendo o tal opositor, já comia carnes e usava a pele daqueles animais mortos para se proteger do frio. Hoje, depois de tantos anos, o ser humano continua neste ritual: comendo a carne e utilizando a pele para se vestir.
Com tanta inteligência e evolução adquiridos nestes milhares de anos, o ser humano deveria ter evoluído verdadeiramente, criando tecnologias e novas formas de alimentar-se e vestir-se; porém, o que vemos é um ser humano que acredita que evoluiu: ele não apenas mata os animais e os come e usa suas peles. Hoje, faz tudo isto e muito mais: além da grande escala de matança, utiliza a pele de animais que não servem (e algum serve, afinal?) para sua alimentação, usa para testes de produtos químicos, para sua diversão, deslocamento e por aí vai. Isto seria a evolução da espécie humana, continuar matando seres que sentem dor, tristeza, alegria e tudo o mais, como nós sentimos?
Aquele mané que falou do dedo opositor teve seus seguidores fiéis, e continua tendo até hoje. Os seguidores dele são os empresários da grande indústria da carne, de peles (inclusive couro!), de rodeios e mais. Eles falam e pagam para quem for, o dinheiro que for, para se manter a idéia de que viver desta maneira é o correto, e que os defensores do direito animal são uns loucos vivendo em paranóia constante.
E é assim, bem desta maneira, que você continua achando certo comer carne. Não é porque você tem domínio da situação e é essencial comer carne. Na verdade, você está sendo manipulado todos os dias, desde que nasceu. Seus pais também foram manipulados e seus avós, bizavós também. A indústria da exploração animal é mais antiga do que você imagina. Quando você come carne ou utiliza produtos da Unilever (apenas um exemplo de empresa que testa seus produtos em animais) está fazendo papel de palhaço e está mostrando o quão eficaz foi a conversa que passaram em você. E desta maneira:
Está provando o quão você é manipulável e não-racional; prova também que não tem senso crítico, pois não procura a verdadeira verdade para suas questões; prova que é preconceituoso e racista, quando acha que animais são menos que você (onde está a prova de que são menos?); prova que é acomodado com sua vidinha que reclama o tempo todo do governo que está no poder mas não levanta da poltrona para reclamar e gritar nas ruas, com medo de perder uma edição do Big Brother. Isto sim eu chamaria de hipocrisia.
Venham, mes caros, dizer que a mídia manipula com notícias parciais, falem mal das comunicações. Mas não se esqueça que seu cérebro é manipulado o tempo todo, e não tem como fugir, se continuar tendo esta postura de achar que está tudo bem assim.
Libertação animal já!
Vanessa
quinta-feira, 26 de março de 2009
Não atire o pau no gato...
Uma versão decente desta música para as crianças, e para os adultos aprenderem e cantarem para os pequeno também!
A educação especista começa de berço, e está em praticamente todas nossas ações. O mais óbvio é na alimentação, mas isto vai muito mais além. Se quiser fazer algo por este mundo onde seus filhos e netos ainda terão muito que viver, comece agora. Se não tem filhos, comece pelas crianças próximas a você, certamente terá alguma onde você poderá plantar uma sementinha anti-especista.
Abraços a todos e um bom resto de semana!
sexta-feira, 13 de março de 2009
Ruppenthal é condenado a 30 anos de prisão pela mortandade no Rio dos Sinos!
Uma notícia boa em meio a tanto desrepeito com o planeta onde vivemos! Acredito que a punição a Ruppenthal deveria ser mais rígida ainda, pois ele terá diminuição de pena, passando dos 30 anos pra sei lá quanto. Mas já é o começo punindo estes grandes empresários dos ramos de indústria, que tanto poluem e nunca pagam por isto. Logo estaremos num passo onde estarão sendo presas as pessoas que praticam crueldades contra os animais, mesmo que isto não interfira no meio ambiente, como no caso dos peixes.
Leia o texto abaixo, retirado de http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&id=2437239§ion=noticias e saiba mais sobre o assunto.
Ex-diretor da União dos Trabalhadores em Resíduos Especiais e Saneamento Ambiental (Utresa), o engenheiro Luiz Ruppenthal, 54 anos, foi condenado nessa quinta, dia 12, a 30 anos de prisão pela mortandade de 86,2 toneladas de peixes do Rio dos Sinos, em outubro de 2006. Segundo especialistas, a decisão do juiz Nilton Filomena, da comarca de Estância Velha, é a maior condenação por crime ambiental no Rio Grande do Sul.
A sentença proferida pelo juiz determina a Ruppenthal 18 anos de reclusão no regime fechado, no Presídio Estadual de Montenegro, pelos crimes mais graves como a mortandade dos peixes e a poluição do rio. Também mais 12 anos de detenção no regime semi-aberto, no Presídio Estadual de Novo Hamburgo, por crimes como descumprir normas ambientais.
Um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) garante que o engenheiro permaneça em liberdade até que todos os recursos de seu advogado, Nereu Lima, sejam julgados. Lima adianta que irá recorrer da decisão.Ruppenthal protesta contra a sentença.
– Quando houve o evento (a morte de peixes), a Justiça e a Promotoria já afirmavam que alguém seria exemplarmente condenado. O escolhido fui eu. Não sou empresário, era um dirigente de uma entidade sem fins lucrativos e não tive nenhum tipo de vantagem – defende-se.
O juiz proferiu a sentença que tem um total de 101 páginas impressas, mas não se manifestará até a intimação do réu. O autor das denúncias, o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira, comemorou o resultado.
– Esta é uma resposta firme, dura e justa, na medida da gravidade dos fatos causados. Esses crimes causaram a maior mortandade de peixes da história do Rio Grande do Sul – diz.
Ao todo, 20 fatos foram imputados ao réu, sendo um deles a responsabilidade pela mortandade dos peixes. Outros 19 fatos acarretam responsabilidade quanto à poluição causada na época em que ele era diretor da Utresa. Segundo o promotor, a denúncia foi longa e, além da responsabilidade pela morte de peixes, Ruppenthal foi denunciado por causar poluição.